Fui fazer uma matéria sobre um grupo que dá apoio a portadores da doença de Parkinson e achei um número assustador: três parkinsonianos são ex-funcionários do IPA (Instituto Penal Agrícola), com certeza um dos locais de trabalho mais tensos de Bauru. Será apenas coincidência? Não acredito.
O pai de uma das voluntárias, também doente de Parkinson, foi um bancário metódico a vida inteira. Deve ter vivido anos sob tensão. Uma vez, ouvi de um caixa de banco que ele torcia para acontecer alguma coisa diferente durante o dia. Era uma forma de escapar, pelo menos um pouco, do tédio das operações bancárias.
Li recentemente um texto em que as pessoas que desenvolvem a capacidade de fugir do estresse são consideradas as mais inteligentes. Vivem melhor e, pelo jeito, também vivem mais.
Sempre achei que os baianos estão certos! Ainda vou morar na Bahia!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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