Comemorei a bronca do ministro Joaquim Barbosa no presidente do STF, Gilmar Mendes. Foi uma bronca-desagravo. Não importam os motivos da discussão, mas o que Joaquim, um solitário negro na elite jurídica brasileira, disse em alto e bom som: "Eu não sou um de seus capangas do Mato Grosso", bradou. "Vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro".
Não é de lavar a alma?
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Depois da vida pesada - e estranha, repito, muito estranha - de Paulo Coelho, nada melhor que Zélia Gattai. Estou lendo um dos livros biográficos da escritora paulista, filha de anarquistas e baiana de coração. Ela tinha um texto despretensioso e saboroso. O livro é "A Casa do Rio Vermelho", onde Zélia morou com o marido, Jorge Amado, até a morte deste. Dizem que, com sorte, era possível visitar o casal na casa do bairro charmoso de Salvador. Perdi essa oportunidade. Mas ainda quero conhecer a casa, mesmo sem a presença dos dois.
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Tenho um "talento" inacreditável para escolher o caixa errado nos supermercados. É incrível. Aconteceu ontem de novo. Escolhi, escolhi e fui parar logo num caixa em que a senhora japonesa que estava na frente não lembrava suas senhas bancárias. Tentou vários cartões, remexeu na bolsa e nada. Outro dia presenciei a mesma situação, desta vez com um homem de meia idade acompanhado da mãe. Ele teve que devolver produtos e a conta não fechava. E lá fui eu, procurar outra fila que desse para enfrentar tarde da noite.
Duas observações: 1 - Esse mundo de senhas que precisam ser guardadas na memória ou anotadas em papéis secretos não é fácil mesmo; 2 - Os supermercados vivem lotados, lucram muito e não tem a capacidade de contratar funcionários suficientes para atender seus clientes de forma confortável.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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