Está certo, eu dormi mal. Muito calor, criança com dor de ouvido depois do fim de semana inteiro na piscina, sonhos estranhos... Mas não é só isso. Tem alguma coisa me desanimando. Tenho consciência, não é hora disso. Mas neste exato momento não sei o que quero da vida
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Quanto mais leio sobre a história da menina grávida de gêmeos aos 9 anos mais fico espantada com a posição cruel do bispo de Recife e Olinda. Uma das frases dele pode ser comparada a de Paulo Maluf, aquele que pediu para estuprar, mas não matar. O bispo disse que aborto é pior que estupro. O bispo!!! Religiosos não aprendem a ter compaixão? Não era esse o princípio de tudo?
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É muito difícil escolher um lado no caso do menino Sean, filho de brasileira com americano, que tem a guarda disputada pelo padrasto (junto com a família da mãe morta recentemente) e pelo pai que ficou quatro anos sem vê-lo. No início da polêmica, tinha certeza que o menino precisa ficar no Brasil, com o padrasto e os avós. Ontem, no "Fantástico", até mesmo a avó disse não saber o que é melhor para a criança de 8 anos. E admitiu que o reencontro com o pai foi em clima de alegria. Que situação complicada e triste...
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Tenho implicância com o Dia da Mulher, comemorado ontem. Sei que é uma data de origem política e social. Provavelmente criada para marcar posições e conseguir avanços. Acho, no entanto, que ao longo dos anos ganhou uma conotação comercial demais. E demagógica. Jornalista que sou, não consigo escapar do tal dia. Sempre sou pautada para matérias sobre o tema. Este ano, resolvi procurar uma mulher bem pobre, bem lutadora, para que ela relatasse seu dia-a-dia. Entrevistei uma catadora de papel de quase 80 anos. E ela simplesmente nunca tinha ouvido falar no Dia da Mulher. Precisa falar mais alguma coisa?
segunda-feira, 9 de março de 2009
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