domingo, 3 de maio de 2009

Rodrigo e Lula

Sábado sonhei com o prefeito Rodrigo Agostinho. Na madrugada de hoje, domingo, sonhei com o presidente Lula. Poxa, o mundo político invade minhas noites. O que será isso?

O sonho com Rodrigo foi confuso. Ele estava em Pirajuí, para um almoço com a imprensa de Bauru (??). Eu estava atrasada, com pressa, precisava comparecer e não conseguia sair de casa. Um sufoco, típico dos dias corridos, cheio de tarefas.

Sonhar é engraçado. Várias coisas do dia-a-dia se embolam e formam histórias sem pé nem cabeça. Vivo correndo, de segunda a sexta-feira, para dar conta de tudo: crianças, trabalho, coisas da casa, coisas pessoais... Isso estava no sonho.

E Rodrigo com sua relação próxima a jornalistas. É uma realidade e não é de hoje. O prefeito de Bauru é muito acessível à imprensa - e, pelo menos até agora, ao resto da população. Com jornalistas que trabalham há vários anos na cidade a relação é antiga.

Ele surgiu menino ainda com seus projetos ambientais. Estava sempre nas redações, divulgando suas idéias. Rapidamente virou um especialista no tema. E sempre era consultado. Ainda adolescente, era a principal fonte ambiental da cidade. Depois virou vereador e continuou muito próximo. Ajudava com informações até mesmo quando não iria aparecer na matéria. É o jeito dele, sempre foi. Daí vem a intimidade com a imprensa que continuou durante sua campanha para prefeito e após a eleição.

Não quer dizer que os jornais, TVs e rádios tenham feito campanha para Rodrigo. Além da imparcialidade obrigatória (e quase sempre questionável),não dava para ter feito isso por um simples motivo: até o meio da campanha, todo mundo tinha certeza que a vitória seria do tucano Caio Coube. Rodrigo parecia estar ali para marcar posição e fortalecer o nome para as próximas disputas. O crescimento dele foi surpresa para todo mundo, inclusive para jornalistas que ele continuou atendendo com facilidade ao longo da campanha.

O sonho com Lula foi meio melancólico. O presidente chorava, numa espécie de despedida. Chorava e falava de suas conquistas para a população de baixa renda. Falava do Bolsa Família, lembrava sua trajetória... e chorava.

Acho incrível ter um metalúrgico grevista na presidência, mas bem que Lula podia se abster de falar certas coisas. Defender o uso de passagens aéreas do Congresso para familiares de deputados e senadores? Declarar que já patrocinou viagens de sindicalistas com sua cota de passagens? Ah, não dá. Se ele pode patrocinar viagens de sindicalistas, a bancada capitalista pode levar lobistas de grandes empresas, é isso?

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